Imagine que você está caminhando pelas ruas de uma cidade, ouvindo os sons normais do cotidiano, como carros, buzinas, músicas, pessoas conversando... Nós estamos tão acostumados com essa situação que não nos sentimos incomodados com o barulho ou a poluição sonora que tomam conta das grandes cidades. Mas, para um grupo específico de pessoas, esses sons do dia-a-dia podem ser insuportáveis, a ponto de causarem um tremendo mal estar, que pode resultar em irritabilidade, raiva e pânico.
Essas pessoas são portadoras de uma síndrome chamada misofonia, ou Síndrome de Sensibilidade Seletiva do Som. A misofonia é caracterizada por uma hipersensibilidade aos sons do cotidiano.
As pessoas com misofonia podem se irritar, até mesmo, com sons simples como uma torneira pingando ou uma pessoa mascando chicletes.
A misofonia tem sido estudada desde a década de 1990. Normalmente, esse transtorno auditivo aparece no final da infância.
Existem graus de classificação para a misofonia: ao todo a doença apresenta 11 níveis. A síndrome precisa ser diagnosticada e tratada, caso contrário ela pode causar sérios problemas na vida das pessoas, levando a um isolamento social. Os portadores de misofonia muitas vezes são apontados como histéricos e violentos.
Existem vários tipos de tratamento para a misofonia. Entre esses tratamentos temos a terapia de retreinamento de tinnitus e a terapia cognitiva-condicional.
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